
Se já usaste um aplicativo de relacionamento, certamente te questionaste: “Por que será que certas pessoas aparecem no meu feed e outras não?”.
A resposta está nos algoritmos — sistemas inteligentes que decidem quais perfis tens mais probabilidade de ver e com quem tens mais chance de combinar.
Mas afinal, como funciona esse processo? E, mais importante, como podes usar o algoritmo a teu favor para aumentar as hipóteses de matches de qualidade? Neste artigo, vamos revelar os principais segredos.
O algoritmo é um conjunto de regras e cálculos que organiza os perfis de forma personalizada para cada utilizador.
Em vez de mostrarem todas as pessoas disponíveis, os apps usam filtros e inteligência artificial para exibir apenas quem se encaixa em determinados critérios, como localização, interesses, histórico de interações e até comportamento dentro da aplicação.
Cada app tem as suas particularidades, mas há elementos comuns que influenciam a ordem em que os perfis aparecem:
A maioria dos apps prioriza pessoas próximas geograficamente. Quanto menor o raio definido, mais localizadas serão as sugestões.
Perfis ativos são favorecidos. Quem entra todos os dias e interage mais, aparece com maior destaque.
Fotos nítidas, bio completa e respostas criativas aumentam a relevância do perfil perante o algoritmo.
O app aprende com o teu comportamento: quem costumas curtir, rejeitar ou conversar. Quanto mais usas, mais “inteligente” fica o feed.
Perfis que recebem muitos likes tendem a ser mostrados a mais pessoas, criando um ciclo de visibilidade.
Apps como Tinder, Bumble e Hinge favorecem assinantes pagos, oferecendo maior visibilidade e destaque.
Durante anos, o Tinder utilizava um sistema chamado Elo Score, que atribuía uma pontuação oculta a cada utilizador com base em atratividade percebida e engajamento.
Embora o Tinder tenha afirmado que deixou de usar esse método, especialistas acreditam que variações dele ainda influenciem o feed.
Hoje, a prioridade está em:
No Bumble, o algoritmo também avalia interação, mas dá grande peso ao tempo de resposta.
Como só as mulheres podem iniciar a conversa em relações heterossexuais, quem responde rápido e mantém o diálogo ativo é favorecido nos resultados.
O Hinge diferencia-se por destacar diariamente uma secção chamada Most Compatible.
Essa sugestão é feita por meio de um algoritmo que cruza informações de perfis semelhantes e comportamentos de interação, apostando em matches de longo prazo.
A boa notícia é que o utilizador pode, sim, influenciar o algoritmo. Eis algumas práticas eficazes:
App | Destaque do Algoritmo | O que favorece mais | Melhor para… |
---|---|---|---|
Tinder | Popularidade e engajamento | Atividade + Premium | Matches rápidos e volume |
Bumble | Primeira mensagem e tempo de resposta | Conversas ativas | Relações equilibradas |
Hinge | Compatibilidade e prompts | Respostas criativas | Relacionamento sério |
Badoo | Atividade constante | Perfis ativos | Diversidade global |
OkCupid | Questionários e afinidade | Responder perguntas | Compatibilidade profunda |
O segredo que poucos revelam é simples: os algoritmos são projetados para te manter dentro do app o máximo de tempo possível.
Isso significa que, mesmo quando tens boas interações, o sistema vai sempre “guardar” parte das tuas melhores combinações para que continues a usar a aplicação — e, de preferência, assines a versão premium.
O algoritmo dos aplicativos de namoro é muito mais do que sorte. Ele é um sistema sofisticado que considera atividade, qualidade do perfil, histórico de interações e assinaturas premium para decidir quem aparece no teu feed.
👉 Para multiplicar as tuas combinações, o segredo está em ser ativo, autêntico e estratégico — e, se possível, investir nas versões pagas para ganhar prioridade.
No fim, não se trata apenas de agradar ao algoritmo, mas sim de usar a tecnologia como aliada para encontrar aquilo que realmente procuras: conexões verdadeiras.